Vigilância sistemática de SARS-CoV-2 em águas residuais
08/04/2021
No passado dia 17 de março foi publicada a Recomendação (UE) 2021/472 da Comissão relativa à estratégia comum a adotar para vigilância sistemática da presença do vírus SARS-CoV-2 na população através da sua monitorização em águas residuais.
A vigilância do SARS-CoV-2 em águas residuais permite atuar precocemente antes que a doença se dissemine, sendo que a deteção do vírus nas águas residuais deve ser encarada como um sinal de alerta para um (re) surgimento da pandemia ou ressurgimento de novos surtos, reduzindo o seu impacto na comunidade.
Os resultados que revelem a ausência do vírus nas águas residuais podem por sua vez indicar que a zona da população ou comunidade correspondente pode ser considerada como apresentando um risco mais baixo.
A vigilância sistemática do SARS-CoV-2 em águas residuais e a análise das tendências de resultados é assim útil para avaliar a eficácia das medidas adotadas e travar a transmissão do vírus.
Os locais e a periodicidade da colheita de amostras devem ser definidos em função da situação epidemiológica e risco do local (por exemplo, sistemas principais de captação de hospitais, escolas, campus universitários, aeroportos, plataformas de transporte, lares e casas de repouso, prisões, estabelecimentos de alojamento turístico, entre outros).