Fármacos no ambiente: as dificuldades da sua análise e os desafios futuros
27/05/2021
Não existe regulamentação para a monitorização de Contaminantes Emergentes (CEs) (como é o caso dos fármacos),
surgindo estes compostos na Lista de Vigilância, que estabelece o conjunto das substâncias a monitorizar a nível da União Europeia para o domínio da política da água, nos termos da Diretiva 2008/105/CE do Parlamento Europeu e do Conselho: as substâncias da lista de vigilância são selecionadas de entre aquelas em relação às quais a informação disponível indique que podem representar um risco significativo, a nível da União, para o meio aquático, ou por intermédio deste, mas cujos dados de monitorização sejam insuficientes para se chegar a uma conclusão quanto ao risco real que representam.
Nos últimos anos tem sido questionado o destino dos resíduos dos fármacos no meio ambiente por especialistas e pelo público em geral. Estas substâncias podem interferir com o metabolismo de organismos aquáticos, nomeadamente através da desregulação das estruturas biológicas, vias bioquímicas e processos de regulação, que podem resultar em efeitos tóxicos e danos irreversíveis a vários níveis no meio ambiente.
Por outro lado, a ocorrência destas substâncias nas águas superficiais e subterrâneas, fontes de água potável para toda a população, poderá trazer implicações ao nível da saúde humana sendo para já difícil estimar quais os efeitos subsequentes da presença de fármacos nas águas de consumo humano.
Os laboratórios ALS desenvolveram métodos para a determinação de resíduos de fármacos, opiáceos, narcóticos e substâncias psicotrópicas e seus metabólitos no rastreamento de concentrações vestigiais (10-30 ng/L)
- Substâncias narcóticas e psicotrópicas
- Medicamentos psicotrópicos e opiáceos
- Compostos farmacêuticos
- Antibióticos e Hormonas estrogénicas
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