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Teste com a ALS | Diferenciação de Mycoplasmas vacinais/campo

27/06/2023

A Mycoplasmose aviária é um problema de distribuição mundial, responsável por significativas perdas económicas para a indústria. Os principais agentes responsáveis são M. gallisepticum e M. synoviae.

Estes agentes apresentam uma capacidade de transmissão vertical e horizontal, conseguindo infetar o hospedeiro via trato respiratório ou por via conjuntival, através de pequenas gotículas ou aerossóis. Este risco aumenta exponencialmente em modelos com elevadas densidades populacionais, tornando o controlo destas bactérias um ponto chave nas boas práticas em avicultura.

Os Mycoplasmas desempenham um papel de destaque no síndrome conhecido como Doença Respiratória Crónica, pois, as alterações respiratórias que estes induzem podem proporcionar estados de imunossupressão que, em conjunto com outros agentes como vírus (IBV, ILT, ...) ou bactérias (E.coli, …) podem trazer consequências dramáticas do ponto de vista sanitário e produtivo (diminuição do ganho de peso diário, diminuição da postura, aumentos de mortalidade, atrasos de crescimento, defeitos no ovo e problemas articulares).

 

CONTROLO

O controlo destas patologias faz-se mediante robustas medidas de biossegurança, com planos de vacinação e pelo uso de antibióticos.

Os antibióticos são úteis no controlo dos sinais clínicos mas não eliminam a infeção. O seu uso prolongado acaba por favorecer o aparecimento de resistências antimicrobianas, podendo tornar as infeções secundárias mais complicadas de abordar.

Um adequado programa vacinal e a respetiva monitorização acabam por se revelar, a longo prazo, a alternativa mais eficaz na abordagem deste problema.

Em Portugal são utilizadas vacinas vivas atenuadas e, mais recentemente, vacinas inativadas.

As vacinas vivas aplicam-se por aerossol ou gota ocular, colonizando o trato respiratório superior e estimulando o sistema imunitário de forma local, o que faz com que as estirpes vacinais possam ser detetadas por PCR até várias semanas pós-vacinação: até 36 semanas – MG 6/85; até 3 meses – TS-11; até 55 semanas – MS-H.

 

DIFERENCIAÇÃO DE ESTIRPES VACINAIS E DE CAMPO

O uso de vacinas vivas para o controlo da Mycoplasmose torna cada vez mais importante a correta identificação de estirpes vacinais ou de campo, seja para diagnóstico, seja para avaliação de uma eficaz colonização da mucosa respiratória pelas estirpes vacinais.

 

A ALS disponibiliza ensaios de diferenciação por PCR das estirpes 6/85, TS-11 e MS-H.

 

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