Um fator a ter em conta na utilização de determinados produtos cosméticos é a sua compatibilidade com as membranas mucosas, sendo importantíssimo a avaliação das propriedades de irritação de cosméticos e produtos químicos.

As polémicas discussões no que diz respeito a ensaios em animais, como o teste de irritação ocular efetuado em coelhos (Teste de Irritação Ocular de Draize), fez aumentar a controvérsia no domínio público e científico.

A indústria cosmética, tendo em conta a segurança dos seus produtos, procura alternativas in vitro aos testes de irritação realizados em animais. Um dos testes utilizados para este efeito é o método in vitro de irritabilidade ocular, HET-CAM.

A intenção geral deste teste HET-CAM é avaliar o potencial de irritação aguda de uma substância teste em membranas de mucosas em analogia ao Teste de Irritação Ocular de Draize. Para isto, uma dose definida da substância teste é aplicada na membrana corioalantóide (CAM) de ovos de galinha embrionados e incubados.

O CAM é um tecido completo contendo artérias, veias e capilares, além de ser tecnicamente fácil de ser estudado. Ele responde a lesões com processos inflamatórios similares àqueles observados no tecido conjuntival dos olhos dos coelhos. A sua vascularização bem desenvolvida fornece um modelo ideal para estudos de irritação ocular.

Os laboratórios ALS estão capacitados para realização do teste in vitro da irritabilidade ocular (HET-CAM), entre outros.

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